Ser mulher é sinônimo de força, garra e determinação. Desde conquistas que envolvem poder usar calças, até outras mais intensas, como o direito ao voto, cada vez mais as mulheres alcançam espaços que fazem a sociedade seguir em evolução.
Inúmeras mulheres fizeram e revolucionaram a história, e cada uma delas foi imensamente importante para as conquistas atuais. Venha conhecer algumas delas e se surpreenda com o Girl Power que elas demonstravam, mesmo antes do termo existir.
E desde os primórdios até os dias de hoje, essa luta por igualdade continua, sendo uma pauta cada vez mais abordada em diferentes meios de comunicação.
Mulheres que mudaram tudo
- Ela foi rainha do Egito
- Ela transformou a medicina
- Ela revolucionou a música
- Ela mudou a política
- Ela é referência na arquitetura brasileira
Cleópatra – Rainha do Egito
Uma das mulheres mais famosas de toda a história, Cleópatra foi uma das maiores rainhas do Egito Antigo, tendo governado entre 51 a.C. e 30 a.C., sendo também conhecida por ter subido ainda jovem ao trono, com cerca de 17 anos de idade.
Representada no cinema e em peças teatrais, suas maquiagens são sempre retratadas de forma marcante, tanto quanto o poder que Cleópatra possuía.
Falante de cerca de 12 línguas, Cleópatra teve de enfrentar muitos desafios em sua trajetória, sendo até mesmo banida de seu país por seu irmão mais novo durante um período da história.
E, ainda que seu túmulo seja desconhecido e a causa da morte considerada como suicídio, ela foi uma das maiores e primeiras mulheres que subiram ao poder no mundo, provando desde o início sua influência.
Gertrude B. Ellion – Criadora da Quimioterapia
Uma das doenças mais temidas no mundo todo, o câncer, se dá pela multiplicação descontrolada das células do corpo, e já assombrava a população na década de 1980, especialmente pela falta de tratamentos eficazes.
Foi então em 1988 que Gertrude B. Ellion, bioquímica norte-americana, através de muitos estudos, conseguiu desenvolver uma droga capaz de atuar no tratamento da leucemia, HIV e herpes, sendo um dos grandes precursores da quimioterapia que conhecemos hoje.
Depois de muitas tentativas e erros, ela conquistou o Prêmio Nobel de Medicina por sua descoberta e foi a primeira mulher a ter seu espaço na National Inventors Hall of Fame dos Estados Unidos (fundação que homenageia pessoas que realizam avanços importantes para a sociedade), em 1991.
Falecendo aos 81 anos, em 1999, seu legado jamais será esquecido!
Carmen Miranda – Cantora e atriz
Nascida em Portugal e criada no Brasil, não há quem nunca tenha ouvido falar no nome de Carmen Miranda.
Com sua maquiagem inesquecível que levava batom vermelho e seu acessório de cabelo que envolviam bananas e abacaxis, ela se tornou uma das artistas mais famosas do Brasil e dos Estados Unidos em meados de 1940.
Lançando ainda uma grande pergunta para o mundo em “o que é que a baiana tem?” Carmen Miranda veio a falecer em 1955, aos 46 anos de idade, mas nem por um instante suas lembranças foram abandonadas pelos brasileiros.
Até hoje ela possui uma marca que poucas mulheres alcançaram na época e, com toda sua beleza e talento, ela foi a primeira sul-americana a conquistar uma estrela na prestigiada Calçada da Fama, em Hollywood.
Ellen Johnson-Sirleaf – Primeira mulher negra eleita presidente no mundo
Vencendo inúmeros preconceitos, em 2005, Ellen Johnson-Sirleaf foi eleita presidente da Libéria, se tornando a primeira mulher negra a assumir este cargo em todo o mundo.
Sendo também uma vencedora do Prêmio Nobel da Paz, em 2011, ela segue quebrando barreiras e lutando por um país melhor, ainda que não seja mais a presidente, o que representa um verdadeiro exemplo para milhões de mulheres que já desejaram posições em espaços públicos e pensaram ser algo impossível.
Passado por um casamento forçado quando tinha apenas 16 anos, Ellen sofreu abusos e violência doméstica até os 24 anos, quando completou seus estudos e teve o divórcio realizado.
Sem dúvida, um dos maiores exemplos que podemos ter.
Lina Bo Bardi – Arquiteta
Nascida em Roma, em 1914, Lina Bo veio para o Brasil com seu marido e, em 1951, foi naturalizada brasileira.
Já formada em arquitetura na Itália, Lina Bo foi convidada para visitar e dar palestras na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia e dirigir o Museu de Arte Moderna da Bahia.
Anos depois, já em 1966, ela retomou um dos projetos que se tornou símbolo e cartão postal de São Paulo. O MASP, Museu de Arte de São Paulo, é também um dos maiores vão livres da cidade e um marco para a arquitetura brasileira.
Responsável ainda por outros projetos na capital paulista, como o SESC Pompéia, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Teatro Oficina, Lina Bo Bardi faleceu em 1992, mas até hoje é uma forte referência e inspiração para todos os admiradores de arquitetura.
Ser mulher é ser força
Hoje, as mulheres possuem muitos mais direitos do que décadas e séculos atrás, mas a luta continua para que existam ainda mais conquistas e nomes marcados na história, na busca por mais justiça, igualdade e menos preconceitos.
Depois de conhecer histórias tão emocionantes, é difícil não se sentir mais forte e agradecida por terem existido e existirem mulheres dispostas a tanta luta.
Mas não se engane, todas as mulheres são sinônimos de conquistas e vitórias. Seja qual for sua origem, seu destino ou trajetória, você é uma vencedora por ser exatamente quem você é!