Quais são os melhores tipos de peeling para o inverno?

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A pele tem a capacidade natural de renovar a si própria de tempos em tempos. Mas o que fazer quando tudo ao redor contribui para que essa renovação natural não se sustente como poderia? É aí que começa a nossa conversa sobre tipos de peeling.

Mas o que é peeling? “Peeling é uma palavra inglesa que significa ‘descamar’”, conta Jackeline Mota, médica dermatologista e nutróloga. “A prática do peeling promove essa descamação e, com ela, a renovação da pele. Assim, podemos obter melhorias nas situações de manchas, acne, linhas finas e poros abertos”.

Sabemos também que as condições climáticas do inverno trazem com elas todo um novo arsenal de cuidados com a pele. E a doutora Jackeline coloca o peeling no inverno entre os principais itens desse arsenal.

“A prática do peeling promove aumento na sensibilidade da pele. Por causa disso, o inverno é o momento mais oportuno para realizar o procedimento, já que temos uma taxa consideravelmente menor de incidência dos raios ultravioleta (UV) sobre a pele”, explica.

Por isso, preparamos um guia para você, que está precisando dar aquela renovada na pele e quer aproveitar o momento de frio. 

Conheça os tipos de peeling

Assim como temos diversos tipos e condições diferentes de peles, a dermatologista nos conta que também temos uma variedade considerável de tipos de peeling químicos e peeling físico.

“Primeiramente, temos alguns tipos de peelings químicos, que se dão por substâncias químicas aplicadas na pele. Essas substâncias podem agir de três formas: superficial, mediana ou profunda. A ação se dá conforme o uso isolado ou combinado de ácido retinoico, ácido salicílico, ácido mandélico, ácido tricloroacético resorcina, solução de Jessner, ácido tricloroacético e Fenol”.

Em seguida, a médica aponta também na direção de outras técnicas e tipos de peeling, com destaque para esses quatro: o PRP (Plasma Rico em Plaquetas), o microagulhamento, a microinfusão e a aplicação de laser. “Assim como combinamos substâncias na realização do peeling químico, também combinamos métodos, como o químico aliado ao laser”, conta.

Método ideal para realizar o peeling

Estamos na época ideal do ano para fazer o peeling, e sabemos quais são as principais opções. Para o próximo passo, que é escolher o método ideal, a doutora Jackeline Mota traz algumas definições para facilitar o processo de escolha.

“A substância utilizada e o modo de aplicação definem a profundidade do peeling. Quanto mais profundo for o peeling e melhores forem os profissionais envolvidos, melhores são os resultados”. 

Mas outro fator determinante para essa escolha é quanto tempo você terá para realizar o procedimento. “A escolha do peeling a ser realizado vai depender da necessidade da pessoa e do tempo disponível que ela tiver para todo o processo”, acrescenta. 

Faz sentido, pois o peeling de fenol, por exemplo, apresenta resultados na aparência de rejuvenescimento na ordem de até 10. Mas o procedimento todo exige cerca de um mês para a recuperação total da paciente. 

Existe uma frequência recomendada?

A frequência da aplicação do peeling é determinada pelo tipo de substância usada. “Métodos mais superficiais – como os ácidos retinoico, salicílico, glicólico e mandélico – podem ser aplicados semanalmente ou quinzenalmente”, explica a médica. 

Como há variações muito particulares, a frequência de aplicação dos métodos mais profundos deve ser debatida e avaliada junto à equipe profissional que vai realizar o procedimento e que seja de sua confiança, claro.

Cuidados necessários pós-peeling

Assim como qualquer procedimento médico, também temos que nos atentar a uma série de cuidados pós-peeling: “O peeling promove a descamação da pele a partir do segundo dia da aplicação. Esse processo costuma começar pela região do contorno da boca e dura em torno de sete dias”, descreve Jackeline. 

A médica é enfática em dizer que é expressamente proibido arrancar a pele que começou a sair. “Durante a descamação são indicados hidratantes próprios para o pós-peeling. Além disso, recomenda-se a ingestão de muita água e alimentos antioxidantes”, completa.

Mas calma que tem mais. O uso do protetor solar é essencial após o início da descamação da pele, combinado? Assim como evitar a exposição solar pelos trinta dias seguidos do procedimento.

Segurança em primeiro lugar

Embora seja superficial, estamos falando de um procedimento consideravelmente abrasivo. Então, a exemplo de tantas outras questões que dizem respeito ao tratamento e conservação da pele, é preciso também ressaltar as precauções relacionadas ao peeling.

“Não é recomendado para pessoas alérgicas às substâncias citadas, por exemplo. Para além de alergias, o procedimento também deve ser evitado por pessoas com vitiligo, doenças fotossensíveis, como Lupus, e doenças autoimunes em atividade”, finaliza a dermatologista.

No caso específico do peeling de fenol, a doutora Jackeline reforça a contraindicação para pessoas com problemas cardíacos, renais ou hepáticos.

E aí, deu para entender um pouco melhor o que é peeling? A verdade é que ele é um ótimo recurso e pode ajudar muito a manter nossa pele com um aspecto bonito e saudável.

Dra. Jackeline Mota – CRM 80714-SP

IG: @dicas.da.dra.jacke

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